Grande Salão

Rothgard estava dormindo junto ao fogo do Grande Salão quando é acordado pela já conhecida figura de Rab, Ecos-de-Glória, um dos poucos Garou daquele Caern que parecia gostar da companhia do Impuro.

O Skald estivera chamando seu nome algumas vezes, depois desistira de tentar e se acomodara junto ao fogo, do outro lado do salão e bebe de uma caneca de ferro algo de cheiro adocicado. O ruivo apenas olha o Crinos, parecendo entretido com alguma coisa...

Ecos-de-Glória bebe todo o conteúdo de sua caneca de uma vez só, limpando a barba com as costas da mão antes de voltar sua atenção ao Crinos à sua frente. Um sorriso era evidente no rosto do Skald que diz apenas:

- Como soube?

-Eu apenas sinto que chegou a hora de fazer o meu nome. De fazer as fileiras da Wyrm tremerem ao me verem. - fala como se fosse a coisa mais importante

Olha sério para Rab e completa

-Eu sou o escolhido dos Deuses Rab, sinto a mãe em minhas veias tão forte quanto te vejo ai intrigado com algo.

Rab que antes parecia sério, ri. E sua gargalhada era forte como um tambor de guerra... Ele se levanta, indo até uma mesa e se servindo de seja lá o que tivesse no jarro, não sem antes erguer o copo em direção ao Forseti, oferecendo-lhe o que bebia.

- Diga-se algo sobre Rothgard, o Impuro, diga que ele será um Grande Juiz!

Sem esperar que Rothgard aceite ou não, ele serve um segundo copo feito para hominídeos, demasiadamente pequeno para um Crinos e volta para onde estava, entregando-o para o Filhote e se sentando próximo do fogo. Era leite... e ele bebe mais um gole longo, antes de falar:

- Esta noite, quando a lua ainda estava alta no céu, Voz-dos-Corvos* desceu da montanha... Hugin e Munin mostraram pra velha bruxa que era hora dos Sete se reunirem, que as Nornes haviam terminado de fiar o destino dos filhotes.







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*Voz-dos-Corvos é uma Theurge tão antiga que ninguém sabe quem a idade, de onde veio ou pra que serve e a grande maioria nunca nem viu a mulher. Ela vive nas montanhas sozinha, não possui matilha e diz que os Corvos de Odin falam com ela...

O Skald era um homem grande, mas estava tão acostumado com o Rothgard em sua forma de Crinos que era sempre estranho quando ele estava menor que ele.

- Precisamos partir antes que o sol se levante... tem algo que queira saber ou pegar?

O impuro apenas pega um escudo com um brasão de uma Aguia Vermelha, simbolo que adotou pra si dês que chegara no Caern. Veste o cinto e coloca a espada nórdica em sua cintura.

-Pronto tudo do que preciso. Agora pra onde devo ir?

- Você irá ganhar seu próprio escudo, criança...mas leve esse se gosta tanto da águia de sangue. Eu ganhei de um inimigo quando era pouco mais velho que você, em uma das minhas viagens... era um guerreiro valoroso.

Ele sorri, ja indo para fora da cabana.

- Vamos até a montanha.

(Prox post deve ser nos Limiares)