Salão Dourado - LOcal de Assembléias

Nas terras danesas, em uma de suas ilhas  do norte habitadas pelos filhos dos gautas que partilham o sangue Fenris, um Caern da Wyld é berço do Grande  Wyvern. Uma vez amaldiçoada, as terras de Heorot foram salvas da ruína pelo já famoso lua cheia dos Fenrires,Gustav Esmaga-Maldito, filho de Viggo Bjornsson e de onde o mesmo viria a se tornar Jarl. Desposando a viúva de Hrothgard, o Rei Maldito, Esmaga-Maldito teve dois filhos com Wealthow e ambos foram prometidos à Fenris em seu nascimento.

A aldeia aos arredores do Caern, cujo coração é um Grande Salão  que fora herança do Rei Maldito, vivem basicamente fazendeiros, porém com uma vida dificultada   seja pelo inverno que é devastador na região, seja pelas invasões constantes de outros povos e mesmo de espíritos vindos dos cantos mais obscuros da Umbra. A película entre os dois mundos na região de Heorot é fraca  de forma inexplicável até mesmo para os mais habilidosos Godi, permitindo que todo tipo de criatura - algumas até mesmo disformes - se materializem na região.
Gustav Esmaga-Maldito é um Jarl temido e respeitado cujo nome é cantado em muitos lugares...mas por algum motivo, parece se tornar cada vez mais sombrio conforme os anos passam e seus filhos crescem naquela terra.

Helga se aproxima do fogo.

- Você acha que eles vão nos enviar também?

Estava muito frio para aquela época do ano, mas Frode sabia que era a ansiedade da irmã que a deixava agitada.

Os filhos de Gustav estavam sozinhos em uma das salas anexas ao Grande Salão, um fogareiro aceso no chão era a única fonte de iluminação agora que a noite caíra lá fora. Os dois haviam sido treinados à exaustão nos últimos meses, desde a Grande Mudança, e a cada dia se tornavam mais próximos de se provarem como Garous e receberem seus nomes... Como filhos do Jarl, a expectativa para aquele dia era grande e os Garou que um dia os viram crescer, haviam sido os professores que os treinaram para serem que haviam nascido para ser. E, se não fosse pela Noite do Pesadelo, talvez aquela fosse a época mais feliz de suas vidas.

Fora há uma semana, no último dia da Lua dos Forseti (Philodox) quando acontecera.

Após o Ritual de Freyr que marcava o meio do Verão, o Salão Dourado amanheceu com sangue manchando do piso ao teto e os corpos desmembrados de dez pessoas (3 Garou e 7 parentes) foram achados pelo vale. Ninguém entendeu como o ataque se sucedeu...nenhum dos vigias do Caern, nenhum dos habitantes do vilarejo, nenhum dos animais do bosque vira qualquer sinal de luta. As únicas coisas fora do comum - além da morte espalhada por todo lugar - era o fato de que não havia qualquer espírito na umbra em um raio de milhas como se alguém os houvesse invocado...ou exconjurado....E também pelo fato de que quatro jovens garotas haviam desaparecido em pleno ar, sem deixar pistas. A jovem filha do padeiro, Lieden de 12 anos; Mauri, a sobrinha do Guardião do Caern de 17 anos, Fridda, uma futura Godi (theurge) de apenas 8 anos...e Astrid, a filha do ferreiro e prometida de Frode, com 16.  Essas coisas, e o fato de que todos, sem exceção, que habitavam a ilha havia tido um estranho sonho na noite anterior com uma criatura feita de névoa, com asas de trevas e olhos de fogo.

A segurança do Hov aumentara, as paredes foram limpas e Gustav estava furioso. Nos últimos três dias todos os Garous estavam com suas matilhas tentando solucionar o que parecia inssolucionável e algumas haviam sido enviadas para longe, em busca de respostas. E foi assim que, ao cair da terceira noite, os dois filhotes de Heorot, os únicos que não estavam realizando alguma tarefa, foram chamados da casa de sua mãe e aguardavam que a discussão no salão ao lado acabasse. Ventos-de-Hel, o Godi mais antigo da Seita discutia com Dentes-Brilhantes, o Skald (Galliard) que os treinara...apesar de não ouvirem a voz de seu pai, sabia que ele tbm estava presente. O assunto parecia óbvio: se os dois deveriam ou não ser enviados em alguma missão aparentemente sem escolta.

Frode sentia-se angustiado. Sabia que algo grande estava por vir, mas não se sentia preparado para tal. Ainda assim mantinha a calma por fora, pois sabia que era seu dever honrar o Caern e, acima de tudo, proteger Helga. Ele olhou para o fogo, respirou fundo, olhou Helga nos olhos e falou:

- Eu não sei o que acontecerá, mas estarei do seu lado independentemente do que seja. Talvez tenhamos de partir, então é importante que você esteja preparada para tudo e não baixe sua guarda, minha pequena. Confio que nosso pai tomará as medidas que forem necessárias e caberá a nós garantir que a vontade dele seja cumprida. Saiba que se tivermos de ir para algum lugar, iremos juntos, lutaremos juntos e voltaremos juntos, pois eu jamais deixarei você.

Frode se inclinou e deu um beijo suave na testa de Helga.

Após um instante de silêncio, Frode se levantou e foi em direção à porta. Olhou para o céu e se lembrou de Astrid. Se perguntou onde ela estava e como faria para encontrá-la. Tinha certeza agora, mais do que nunca, que muito dependia dele e que não poderia falhar.

De repente percebeu que perdera a noção do tempo e não sabia dizer há quanto estava em pé na porta, só sabia que sentia muito frio e decidiu voltar para perto do fogo e de Helga.

- Está decidido, Tragam os dois.

É a voz de seu pai, soando mais alta que os outros dois, clara e forte. Helga olha para Frode na mesma hora, os olhos azuis brilhantes, e era fácil ver que estava formando a determinação necessária dentro de si. Frode sabia que ela se sentia pessoalmente tocada pelo destino das quatro jovens, em muito por ser  amiga íntima de Lieden e um pouco por achar no fundo que de alguma forma, fora por pouco que escapara de partilhar o mesmo destino delas. Ela não diz mais nada, mas levanta-se de onde estava sentada e olha pra a porta, aguardando a imagem de Dentes-Brilhantes aparecer, recortado pela luz que vinha do Grande Salão.



O homem mais velho era baixo, talvez um palmo ou dois a menos que Frode, mas parecia compensar em carisma o que lhe faltava em altura e não havia, dentre todos aqueles que o conheciam, alguém que dissesse que Joshen Mardisson, os Dentes-Brilhantes de Heorot, não era o melhor contador de histórias entre os filhos de Fenris. Ele ensinara muito do que os garotos sabiam sobre a cultura Garou e as lendas dos Fenrires e quando se aproxima dos dois irmãos, seus olhos sábios parecem um pouco melancólicos.

- O Jarl quer ver vocês,

Ele abre um sorriso digno de seu nome Garou, mas que não atinge os olhos. Sua voz melodiosa era triste, mas quem não estava entristecido desde a Noite dos Pesadelos? Helga cora apenas o suficiente para Frode perceber, ela nutria um xodó não correspondido e sem esperanças pelo Skald, mas demonstra uma confiança silenciosa ao caminhar até a porta, esperando pelo irmão caso ele se demorasse.

De repente Frode se lembrou de sua infância. As brincadeiras de criança, vezes que que protegeu sua irmã de crianças maiores e até mesmo da vez em que ele se perdeu na floresta e foi resgatado por Joshe.

"Eram dias mais simples e mais felizes" - pensou.

Agora olhava para Dentes-Brilhantes parado em pé vagamente iluminado pela fogueira posicionada no centro da sala e tinha certeza de que nada mais seria como era antes. Frode sabia que qualquer que fosse a jornada que estava por vir, mudaria para sempre quem ele e Helga eram. Ele respirou fundo, fechou os olhos por um instante e se dirigiu a Joshen com um sorriso no rosto:

- Quando foi que eu fiquei tão mais alto que você, Dentes-Brilhantes? Até outro dia eu era apenas um garoto sendo ensinado pelo grande Joshen sobre as tradições e história de nosso povo e hoje cá estou: um homem prestes a partir em minha própria jornada. - Frode olhou em direção a Helga por um instante, voltou os olhos a Joshen e prossegiu - Deseje-me sorte, amigo. E que nossos caminhos se cruzem novamente.

Ao dizer isso, Frode se aproximou lentamente de Joshen e lhe deu um abraço.

Joshen demora um pouco para responder, os olhos que já começavam à enrugar lhe encaravam com um sorriso pálido. Ele abraça o garoto que ele vira crescer, dando duas pancadas em suas costas antes de soltá-lo lhe passam muitas palavras que ele não iria dizer. O Skald suspira e finalmente fala:

- Você vai acabar descobrindo que as fiandeiras são criaturas diabólicas... Eu torço para que elas cruzem nossos destinos outra vez, filho de Heorot. E você também, Helga...

Ele diz para a jovem garota ruiva de cabelos rebeldes, mas a irmã de Frode se limita à abrir um sorriso amargo sem palavras. Ela não ousaria trair sua confiança com a voz trêmula e ela passa a encarar a porta aberta outra vez. Dentes-Brilhantes entendia a jovem e sorri outra vez, dizendo para o jovem filhote Garou:

- Quando se for, se lembre dos que ficaram...e principalmente daqueles que não estão aqui.

O Athro caminha então de volta à sala de onde viera, encabeçando a fila dos dois irmãos até o trono rudimentar que seu pai havia feito diante do grande salão de madeira decorado com ferro frio e escudos de guerra. Uma fogo prateado ardia sobre uma pedra negra no centro do salão e iluminava o rosto severo de Esmaga-Maldito e o olhar solene de Vozes-de-Hel, a Godi que responsável pelas atividades espirituais do Caern. Quando se aproximam mais, Joshen é o primeiro a dizer:

- Apresento os filhotes de Heorot, grande Jarl... tudo o que poderiam saber em casa, foi ensinado. Agora são entregues às Nornes e ao seu comando.

Gustaf Viggosson assente com a cabeça levemente antes de olhar para seus próprios filhos e dizer:

- Eu os entreguei à Fenris como crianças, mas diante de mim vejo um Skald e uma Forseti, prontos para deixar seu lar... Há algo que queiram dizer antes de conhecer seu destino?

Ao entrar no salão Frode teve a sensação de estar entrando ali pela primeira vez, apesar de já ter estado ali inúmeras vezes durante a vida. Aguardou um instante para ver se Helga diria algo. Após alguns segundos em silêncio, pensou:

"Merda! Vou ter de falar algo"

Seu pai sempre fora uma figura intimidadora, mas essa noite em especial ele lhe pareceu muito mais duro. Frode o amava e admirava, porém a sombra de sua grandeza o assustava. Como poderia ele chegar aos pés de um homem tão grandioso? Foi quando percebeu:

"Merda! Merda! Merda! Todos estão esperando que eu fale algo. Pare de ter medo do seu pai, porra! Diga algo. É fácil, é só falar com o coração e não com a mente."

Engoliu a seco, e começou:

- Falo por mim e acredito que por Helga também quando digo que estamos ambos determinados a honrar nosso Caern e nossa família. Para onde quer que nossa jornada nos leve, iremos lutar com sabedoria, força e honra, e se os deuses permitirem retornaremos com glória e espólios de vitória. Fomos ensinados por grandes guerreiros Garou e certamente nossos ensinamentos serão valiosos. A jornada nunca será fácil, mas os deuses estão do nosso lado e assim como o martelo do grandioso Thor esmagou o gigante Hrungnir, nós, as crias de Fenris e filhos de Heorot, esmagaremos os inimigos em nosso caminho!

Quando terminou de falar, Frode sentia-se genuinamente mais motivado e menos ansioso. Foi como se suas palavras tivessem o propósito de inspirar a si mesmo (e de fato funcionaram). Sua postura era, sem dúvidas, a de um verdadeiro guerreio. Passou os olhos por todos que estavam na sala e, ao cruzar olhares com Joshen, pensou:

"Aprendi a falar com o melhor dos melhores. Agora nos resta descobrir pra onde iremos e o que o futuro reserva para nós. Espero que Helga esteja pronta."

Olhou firmemente para seu pai aguardando sua resposta.

Esmaga-Maldito apenas o olha fixamente, como era de costume, e concorda com a cabeça algumas vezes. Seu filho falava bem...seria um bom Skald, mas ele não iria dizer isso.Não iria dizer o que seu orgulho impedia, mas Frode conhecia o jeito de seu pai. Talvez um dia...

Joshen, por outro lado, estava satisfeito e sorri com seus olhos vincados de rugas para demonstrar isso. Seu trabalho com ele estava pronto. Helga, no entanto, mantinha o rosto sério...ela tinha o jeito fechado do pai, mas o coração derretido da mãe e se ele não conhecesse bem a irmã, sabia que talvez até chorasse. Mas, contradizendo essa impressão, ela coloca a mão sobre o braço de Frode e fala antes que outra pessoa a interrompa:

- Fenris escolheu nosso sangue para honrar seu nome, e o Dele, meu pai. Diga-nos o que as Nornes desejam e seguiremos nosso destino com nossos escudos em nossos braços, ou sob eles partiremos para o Valhalla.

Ela diz com firmeza. Talvez o treinamento para Forseti tenha endurecido a irmã que seria uma juíza da tribo e defensora dos costumes sagrados. Mas ao invés de ser o Jarl quem responde os dois, é a mulher de olhos negros - a Mestre dos Rituais de Caern - quem diz:

- Os espíritos sopraram seus nomes e mostrou um caminho diferente à seguirem antes que voltem até esse salão. Seu destino, o destino de Heorot e Stavanger e o destino das Quatro deverão ser guiados pela Dragoa do Mar antes de serem abençoados pelo Grande Wyvern.

Seu pai que estava então em silêncio diz, com a voz grave ecoando pelo salão:

- A vontade dos espíritos será feita. Vocês irão até a seita de Fúria-da-Tempestade e falarão em nosso nome.

Frode sabia o que isso significava: teria de viajar até o Caern da Dragonesa do Mar, encontrar com seu tio, Haggar e, com sorte, ele o ajudaria a cumprir sua missão. Mas afinal, o que a Dragonesa tinha a ver com as Quatro? Por que os espíritos o escolheram? Que tipos de perigo precisaria enfrentar para cumprir seu destino?

"Tomara que as respostas dessas perguntas sejam mais simples do que parecem", pensou.

No fundo ele sabia que nenhuma dessas respostas seria simples. Nada que estivesse relacionado à Noite do Pesadelo poderia ser simples. Foi quando lhe ocorreu:

"Deuses, parece que faz uma eternidade desde o dia em que acordei para descobrir que minha amada Astrid havia desaparecido e ainda assim só se passou uma semana"

- Se essa é a vontade dos espíritos, ela será cumprida! Viajaremos para as terras de nosso antepassado, Viggo Treme-Montanhas e lá encontraremos nosso destino. Mas diga-me, por favor, Vozes-de-Hel, o que mais os espíritos disseram? - Questionou.

Frode falava com firmeza, mas a verdade é que se sentia inseguro. Não sabia como seria a recepção de seu tio Haggar, não sabia como seria a jornada e o mais importante: não fazia ideia de como resgataria Astrid e as outras 3. Contudo tinha certeza de que sem Helga não teria sucesso.

A lua crescente olha para Frode de forma intensa, como se estivesse lendo através dele... o que parecia ser uma mania de qualquer Godi (Theurge). Ela diz então:

- Os espíritos disseram.... - ela faz uma pausa longa onde só o crepitar do fogo prateado podia ser ouvido. Ela estaria escolhendo as palavras ou as traduzindo para a língua dos homens? -... sobre dois filhotes do mesmo Lobo que compartilham um só destino. Falaram.... - outra pausa enigmática, mas ela não olhava mais Frode e sim deixava os olhos correr sobre o salão. As sombras pareciam mais longas e escuras -... que as noivas de Jormungandr (Wyrm) cravaram suas presas nas raízes de muitas terras.... e que para se avançar, as vezes precisamos voltar para o começo.

Quando ela termina, olhava fixamente para o rosto do Jarl que parecia impassível. Dura talvez um segundo ou dois e então Gustaf olha para o Skald que treinara seus filhos e faz um leve aceno com a cabeça. Joshen se aproxima dos dois filhotes e diz, estendendo as duas mãos fechadas, uma para cada irmão e diz:

- Antes que vocês vão...levem isso com vocês. Coloquem depois que conquistarem seus nomes e usem quando precisarem encontrar o seu lar.

Ele abre um sorriso carinhoso e entrega para cada um um anel de ferro trabalhado... O anel de Frode continua uma única runa que ele sabia ser a do deus vanir Freyr.

Enquanto eles olhavam o que haviam recebido, a theurge começara um cântico em uma língua incompreensível e atirara alguma coisa na fogueira que que não apenas deixara as chamas mais altas, mas também abrira a película entre o mundo dos homens e o dos espíritos. Dentes-Brilhantes chama a atenção dos dois irmãos novamente e diz:

- É hora de ir... sigam a ponte da lua até o final. Logo vocês estarão no Fúria dos Mares. Que Jord e Fenris acompanhe seus caminhos.

Frode olhou para o anel em sua mão e sabia que se tratava de um artefato único e poderoso. Pela leitura dos gestos de seu pai e Joshen, deduziu que era um presente do Esmaga-Maldito, mas que ele, duro como é, jamais entregaria pessoalmente. Frode olhou para seu pai e tentou demonstrar gratidão com um aceno de cabeça. Poderia até falar algo, mas sabia que que com ele era melhor assim. Dirigiu então o olhar para Joshen e disse:

- Obrigado por tudo, Dentes-Brilhantes. Hoje parto em minha jornada para conquistar meu nome Garou e sei que seus ensinamentos me levarão pelo melhor caminho. Não direi adeus, apenas até logo, pois sinto em meu coração que nos reencontraremos em breve.

Ele sentia vontade de abraçá-lo mais uma vez, mas entendeu que aquele não era o momento para ficar emotivo. Não na frente de Gustaf.

Olhou para a abertura na película que os levaria ao seu destino. Olhou para Helga, colocou uma mão em seu ombro e falou:

- Vamos! Nosso destino nos aguarda e não devemos perder mais tempo. Meu arco e meu machado estão preparados, e meu coração arde em chamas para o que quer que seja que os deuses tenham reservado para nós.

Foi quando lhe ocorreu: "Com esses próximos passos, irei mais longe de casa que jamais fui. Imagino que tipos de criaturas e perigos encontraremos."

E caminhou com passos largos e determinados em direção à Ponte da Lua.

O Skald é o primeiro à entrar, por isso não ouve Helga se despedir dos outros, e sente o frio repentino da película como se atravessasse uma cachoeira...à sua frente, a umbra espelhava o mundo que ele deixava, mas vazio a não ser pela atividade espiritual que ainda lhe era bem misteriosa. Logo sua irmã se juntava à ele e indicava com a mão o fio de luar que mostrava o caminho que eles deveriam seguir. Ao tocá-la, Frode entra em um caminho indescritível feito pelo próprio luar, com as brumas umbrais e os espíritos rodopiando ao seu redor... (Segue em Ponte da Lua - Fúria do Destino)