VETTIR - Os Changelings

É realmente algo muito impressionante, falado daquela forma, parecia ser algo que aconteceria a qualquer momento. E quando a voz diz isso, algo muito estranho acontece: o carvalho que até então era comum, de repente tem uma portinha que não tinha mais de 1,70m de altura. E janelinhas. E havia luz lá dentro e o delicioso cheiro de pãozinho vinha de lá. Havia flores, um jardim bem cuidado como era incomum para eles em suas terras, e uma horta e uma plaquinha escrita em letras estranhas, mas eles podiam ver o desenho de uma roda dentada, uma abela e um olho embaixo de uma borboleta... Era confuso, pois parecia à eles que aquela árvore sempre fora daquele jeito, mas ao mesmo tempo eles tinham certeza que nada daquilo estava ali antes. A porta se abre e uma figura esquisita sai de lá de dentro...era um homem baixinho e gordo, de cabelos enrolados e sobrancelhas grossas. Tinha um nariz anormalmente grande e avermelhado e tudo nele parecia arredondado e fofo. Não chegava a mais de um metro e cinquenta de altura. Era uma figura absolutamente carismática e sorri para os lobisomens, olhando de um para o outro com animação como se nada daquela cena medonha de brigas tivesse acontecido, como se um Crinos não estivesse ali.

- Ora, ora ora, vamos entrando, ha ha ha, vamos entrando! Eu sou Brant... seus amigos já estão mais calmos, ha ha ha? Venham, eu acabei de assar bolinhos, é tempo de tomar um café da manhã decente, ha ha ha. Faz tempo que não tinhamos visitas! Vamos, entre, entre! Vocês não disseram como se chamam...

E ele entra na árvore mais uma vez, fazendo sinal para entrar e por mais que aquilo já fosse estranho, parecia que não havia qualquer maneira de algum deles caber dentro da árvore. Em nada a voz parecia com a que havia pouco eles ouviam ressoando na floresta, pelo contrário, era quente e acolhedora.

E uma outra criatura ainda mais estranha.... Era menor até mesmo do que Brandt, com olhos grandes e cabelos brancos e cumpridos, nariz e orelhas muito pontudas e avermelhadas e muito magro... Parecia um velho, mas do tamanho de uma criança de 10 anos com a expressão mais rabugenta já vista. Ele parecia estar usando a cinta de Hagen como uma espécie de correia para firmar uma haste em outra que terminava em uma faca de cozinha. Depois de fixa, o homenzinho puxa uma alavanca que faz um processo longo de hastes que mexiam em outras hastes e que no fim termina na faca cortando uma maça ao meio.

- Pronto, agora teremos pulgas.

O homenzinho fala, a voz era esquisita, como se fosse distorcida e mais aguda que o comum...de certa forma combinava com a aparência exótica dele. Ele continuava mexendo na estranha invenção.

Dinaestix - Pooka

"Uma cabeça surge na moita, como se tivesse ouvido eles se aproximarem e eles podem perceber que parecia uma criança...e ao mesmo tempo, não parecia em nada com uma criança: era branca como a neve, de cabelos igualmente brancos na altura dos ombros e tinha olhos redondos e pretos como um animal, um nariz pontudo e negro, como um focinho e dentes afiados. Além disso, tinha um par de orelhas felpudas brotando da cabeça. Era quase uma forma intermediária entre um Glabro e um Crinos, mas ao invés de parecer um lobo, parecia uma raposa do ártico."

Lady Millicent - Sluagh

Logo entra uma mulher estranha, de vestes e olhos negros adentra o local, a pele pálida contrastando com os cabelos muito escuros, que parecia pertencer totalmente à morbidez do lugar. Segue à ela o servo reptiliano com quem já haviam conversado e ela parece os ignorar totalmente até sentar-se no trono e ajeitar-sobre o colo, uma espada muito similar à que o Nocker havia descrito. De alguma forma, isso a fazia parecer imponente e ameaçadora, de forma sobrenatural, como um urso pareceria à um lobo se esse além de tudo viesse armado de um lança-chamas. O réptil fica à seus pés, próximo à matilha e uma ave enorme, parecida com um abutre dentado, pousa em seu espaldar e os olha de forma fixa e ameaçadora em órbitas vazias.

- Hm...ashh.....cmmms......sh!