(ALFHEIM) Dvergrland - A Ilha dos Anões

"O mar está cantando...?"

Axel já havia ouvido expressões similares de marinheiros. Homens do mar, pessoas que não se equilibravam bem em terra firme e tinham os cabelos salgados pela maresia. Mas a pooka não lhe parecia esse tipo de pessoa. Do que lhe constava ela nunca havia navegado e afinal, para que usaria linguagem de marinheiros?

Porém não houve muito tempo para pensar a respeito. Sigurd estava de volta. E com a missão cumprida. O rotagar havia realmente se superado daquela vez...e se saído muito melhor do que o resto da matilha. No entanto Hati rosna leve em sua mente quando o garoto termina de falar.

"Vocês não vão a lugar algum! Eu não vou tolerar vocês quebrarem a chiminage!"

"Como assim?"

"O seu amigo fez um acordo com o espírito da tempestade..."

Após algum tempo com a voz do jaggling em sua mente, Axel se levanta e anda até o grupo, erguendo a voz por cima do barulho da chuva.

- Parabéns pela missão cumprida, Freyason! Provavelmente você tem muita coisa para o galliard cantar depois. Mas infelizmente acho melhor a gente ainda não ir a lugar nenhum... - e olha para o Lobo, tirando algumas franjas de cabelo negro que lhe caíam sobre os olhos - Você fez um acordo, não fez Lobo? E eu vou assegurar que honremos a chiminage. Sem abrigo, nós vamos encarar a tempestade até o fim. Então eu sugiro que o que quer que seja que Sigurd tem pra dividir, que ele o faça agora já.

_|_

Hagen faz com a cabeça um sinal de positivo e nota os espólios que Sigurd carregava.

"Temos um membro que mais evoluiu aqui, isso é ótimo. Resta saber que rumo tomar, se permanecemos aqui ou partimos. "

- Menos uma tarefa, a da Edda, agora podemos prosseguir com as outras tarefas...

Hominídeo

Sigurd faz um meneio de cabeça em sinal de gratidão pelas palavras recebidas. Como sempre, Hodrik faz questão de ignorar sua presença, o que pra ele é mais um favor do que uma afronta.

- Na verdade vocês é que fizeram um ótimo trabalho mantendo aqueles peixes fora da caverna para que eu pudesse depenar o drakkar.

Ouvindo as palavras de Axel sobre o chiminage, ele se senta como se estivesse ao lado de uma fogueira em um acampamento.

- Se vamos ficar na tempestade sem proteção até ela terminar, melhor ficarmos o mais próximo do chão possível para evitarmos raios na cabeça.

Freyason começa dispondo as coisas que encontrou no drakkar à sua frente. A lança de osso, a espada de osso, a faca com runas, o pingente Mjölnir, as moedas antigas e o boneco de madeira.

- Isso, além do coração da aparição, foi tudo o que encontrei lá dentro. Eu notei coisas estranhas no drakkar. Primeiro. Ele não afunda. Tem um buraco enorme nele e ele não afunda. É como se a água não entrasse pelo buraco. Segundo. Encontrei seis ossadas no convés. Cinco de hominídeos e uma de lupino. Se vocês fizerem as contas...

Ele faz uma pausa e olha os demais nos olhos, quase como alguém contando histórias de terror num acampamento.

- Depois que saí da caverna e não pude encontrar a Din, eu subi até onde o nocker disse que fica a fonte de energia da ilha. Quando cheguei perto dela, algo aconteceu. Eu não sei dizer o que é... parece que eu consigo encontrar as coisas e pessoas somente pensando nelas. Quando faço isso, é como se uma trilha se desenhasse num mapa na minha cabeça.

Seguindo com as coisas que queria dizer, ele complementa.

- Percebi também que chegamos aqui na primeira noite de meia lua. Quando saímos da cabana já era a última noite da lua dos Forsetti. Tem alguma coisa estranha.

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Espólios do navio:

Lança de Osso
Espada de Osso
Faca com runas incrustadas
Pingente em forma de Mjölnir
3 moedas antigas
Boneco de madeira em forma de pessoa
CORAÇÂO DE EDDA

Homínideo


Hagen fica atento e nota que seu irmão ignorara Sigurd. Para o irmão mais velho, o Rotagar era um dos membros mais bem quistos até o momento.

"Nomes não valem nada, minha herança é nada, se não fizermos nada, o Rotagar fez mais até o momento, ele vale minha confiança até agora..."

Pensativo em herança, Hagen lembra que seu primo estava ali, e aquele era o real significado de que herança não era nada...

"Maldito impuro..."

Hagen seguindo as orientações do Chiminage que Axel lembrara e que Sigurd orientara, senta-se ao chão, convidando todos à sentar, gestualmente indicando para fazerem o aconselhamento de Sigurd. As informações eram ditas e Hagen prestava atenção.

- Realmente este lugar não é comum. Se você tem esse dom de localizar pessoas, devemos usar isso para nossa missão, nossa matilha... - Hagen Pausa e continua - - Sobre os sus achados e armas, ou você mesmo decide o que faremos, se dará para alguém ou não. Se não quiser portá-los e nem decidir quem vai ser o dono, pode passar para o mais apto para essa decisão, Axel, o Forseti.

Hagen olha para Sigurd e finaliza olhando para o Lobo:

- Será que podemos navegar nesse Drakkar que não afunda? além do mais, tem notado a lua estranha, lobo?

Hominídeo

Por enquanto Sigurd preferia se ater àquilo que sabia e o que sabia era que ele não tinha a menor ideia de como exatamente esse novo dom funcionava e até quando o manteria. Sendo assim, focou na questão mais simples que tinha até então.

- Não me julgo digno de partilhar o que achei. Eu trouxe até aqui, mas foi o trabalho em conjunto que me permitiu encontrar essas coisas. Acho mais certo deixar para que um meia lua faça a partilha.

- Sobre o drakkar, sem chances. Tirando o lobo eu sou o mais leve aqui e aquelas tábuas estavam quase desmanchando com o meu peso.

O rotagar aguarda pela resposta de Lobo em relação à Lua.

Lupino

O vidente teria que explicar coisas demais... Demais... Só de pensar nisso ele já estava cansado demais de falar.

Ele tenta recapitular tudo em sua mente para conseguir explicar de maneira simples e prática, algo que obviamente ele sabia que não iria fazer.


- Juiz certo... Lobo prometer Chiminage... - Lobo faz uma pausa pra tentar ser entendido - Também comunhão fazer.

Godi observa Din mais uma vez, só que dessa vez também observa a Lua, o Mar e a Tempestade. A história que Rotagar contou faz ele ficar ainda mais intrigado com a forma de agir da Pooka.

- Forseti indicar... Culpado tocha perder... Chiminage fazer... - Lobo já começa a acreditar que a parte mais difícil de ser Garou e ter que se comunicar com a Matilha.

Lobo então se volta para Sigurd e antes de lhe responder volta seu olhar para a Lua e a observa.

"Será que a algo errado com a Lua ou a casa das fadas que mudou nossa percepção de tempo"

O canídeo não tinha ainda a reposta para o lua nova mas estava tentando descobrir.

homínideo


Hagen fica olhando para o lobo e pensa:

"lobo falar de menos, entendi foi nada..."

Se virando para Sigurd e Axel.

- Axel, você é o nosso juiz, acho que é a escolha mais sábia para repartir os itens que Sigurd achou, ache o melhor portador até que morra ou alguém seja mais digno.

Hagen olha para Lobo e fica pensando como poderia ajudar lobo a conversar melhor do que palavras curtas...

"Hodrik é o nosso Skald, vou conversar com ele pra ensinar lobo à falar...No ruim de tudo, ele vai aprender bosta, buceta e cerveja, mas estaremos no lucro...

Hagen olha para o Lobo, dando atenção e espera os outros darem seus palpites sobre a lua.

- Hodrik, irmão, precisamos de vc.

Axel se dirigiu ao rotagar, pensando sobre tudo que havia dito.

- Muito bem, mas antes de decidir pelos espólios eu quero conversar a respeito do que você viu na caverna. Um drakkar com um furo no casco e que não afunda. Seis corpos, cinco hominídeos e um lupino. Além disso você reparou a passagem estranha do tempo. A aparição de Edda também estava confusa. Acredito que as coisas nessa ilha não acontecem normalmente.
E eu não digo só o povo peixe. Acredito que você viu alguma coisa naquela caverna, algo que você não deveria ter visto. Algo sobre a matilha. E eu não acho que a pooka contou tudo que ela sabe...

Ele deu mais uma olhada para os itens que Sigurd trouxera de volta. Seis itens, seis corpos. Deveriam estar conectados. E sua mente voltou à gruta no Caern, o presságio de vozes-dos-corvos. Um rei, um louco, um conquistador, um morto, um a ser cantada a glória, um a derrubar o imperador branco e outro a ser a ruína do Caern. E ficou pensando se aquele ato, aqueles instrumentos marcariam o destino de cada um deles. Mas haviam só seis, e eles eram em sete. Sigurd usava também uma das relíquias.

"Que Fenris faça a lua do juiz me guiar com sabedoria...", e tirou mais uma vez a franja encharcada da cara, olhando para onde estava a pooka.

Lupino

O Lua Crescente não conseguia ver Luna no céu por causa da tempestade mas ainda era capaz de sentir uma sensação estranha emanando da Ilha, como se algo no espaço tempo estivesse fora do lugar, foi então que percebeu o que Sigurd havia dito.

"Um Drakkar com um grande furo, corpos de cinco humanos e um lobo... Eram eles, o Drakkar havia sofrido o mesmo acidente."

Algo bizarro estava acontecendo naquele lugar, ele ficou mais agitado e começou a se movimentar pra próximo de Sigurd e Axel, prestava atenção na Pooka, nos itens e no seu entorno, queria apenas confiar em seus instintos.

-Sigurd... Como ser Drakkar... - Lobo ignorava o que o Forseti falava, seu semblante era sério demais como ainda não visto, os relâmpagos cruzando o céu deixavam sua expressão ainda pior - Drakkar matilha afundar... Rombo casco ter. - ele se esforçava pra dessa ver ser bem claro - Ilha estranha... Tempo estranho...

As gotas de chuva percoriam seu rosto mas o olhar no Rotagar era fixo aguardando uma resposta.

"Que diabos esse lobo tá falando?? Filho de um cão sarnento! ele precisa urgente aprender com Hodrik, o foda que é capaz de Hodrik ensinar que buceta é por favor..."

Hagen olha para Sigurd, esperava que ele pudesse ter melhor compreensão com o lobo...

"Maldito Lupino..."

Hominídeo

Sigurd entende mais ou menos o que Lobo quer dizer. É um pouco difícil, mas nada que o incomode muito.

- É um drakkar normal, tirando o fato de não afundar. Nada demais, eu diria. Ah... é grande demais para uma tripulação de 6 pessoas.

Forçando um pouco mais o raciocínio, Sigurd entende a outra parte e continua.

- Eu achei estranho também. Quando vi as ossadas eu realmente senti como se estivesse passando por cima do meu próprio túmulo, mas não vou tirar conclusões precipitadas. Uma matilha tem mais ou menos esse número de garous e não vi a ossada de nenhum impuro. Provavelmente eles voltem à forma de batalha quando morrem, não? Nunca vi um impuro morrer, então não sei dizer.

Com o canto dos olhos Sigurd dirige um olhar para a pooka que o havia deixado na caverna sem aviso algum. Gostaria de saber o que se passava na cabeça daquela criaturinha.

Olhando para Sigurd, Hagen pensa:

"Já vi cerimônia para Niflheim de anão, mas enterro de impuro eu nunca vi... Malditos sejam...

A jovem raposa dos Changeling, estava em silêncio...mas suas orelhas estavam bem atentas, ou ao grupo, ou ao mar, como ela dizia, mas quando Hodrik se posta ao seu lado, ela abre um leve sorriso...talvez o mais sincero que já parecera dar e diz, em voz baixa:

- Você é capaz de ouvir o que eu ouço... se prestar atenção, você vai ouvir a música.

E quando Hodrik o faz, ele que estava concentrado, de fato os sons parecem diferentes aos seus ouvidos: A primeira coisa que ele percebe é é o vento, que uivava tal qual os lobos nas florestas e que o fazem se lembrar de casa. Depois é o barulho da água batento no chão e das ondas quebrando no penhasco... Então Hodrik consegue ouvir os trovões, no mesmo compasso de seu coração, e além deles, ou talvez um mistura de todos os sons, uma canção suave e poderosa, meio triste, que parecia vir de todos os lados mas cuja voz principal vinha do mar.

- Você consegue ouvir?

A voz da Pooka atrapalhava um pouco a música, mas uma vez que ele a ouvira, não conseguia deixar de ouvir.

- Eles estão tristes...mas acho que sua matilha já entendeu o porque.

E então ela olha para os Garou, parecendo perceber que eles estavam prestando atenção dela.

Lupino

Lobo se prostava ao lado de Sigurd já em defensiva, havia algo muito errado acontecendo e ele não tinha certeza do que era mas com certeza envolvia eles e o Drakkar afundado.

- Hodrik... - Godi falava com um rosnado mas não tentava intimidar o companheiro, era um rosnado que transmitia receio - Hodrik...

Vidente estava com os pelos do pescoço oriçados, queria saber o que estava acontecendo.

O impuro estava caminhando quando percebe que mais uma vez todos pararam para discutir algo no meio da chuva.

"O que eles fofocam tanto?"

O impuro fica de longe mas perto o suficiente para ouvir a todos. E por isso faz uma cara de poucos amigos. Estava molhado no meio de uma tempestade discutindo algo que poderia ser falado enquanto caminhavam.

"Têm algo errado nessa história. Garous quando morrem revertem para sua forma natural. Então o único corpo que não estava ali era o meu." pensava a respeito da visão de seu companheiro.

Então a raposa pede para todos escutarem o tal lamento do mar. E existia uma pendencia de chiminage a ser pago "Mais um pra conta. Ótimo"

Sem entender do que Pooka falava apenas fala

-O que nós entendemos raposa? - fala, já que não entendeu nada mesmo do que Pooka estava falando.

A garotinha olha Rothgard e depois Hodrik novamente, ignorando o Lobo e se concentrando no mas Skald...talvez pq sentia um pouco de medo do Forseti. Ela responde de forma sombria:

- É a voz dos mortos...

E deixa a própria voz morrer na garganta, sem que a música parasse. Rothgard e o Lobo não conseguem ouvir nada. Passam-se alguns segundos, ela ouvira a pergunta de Hodrik, mas levara um tempo para que voltasse a se pronunciar.

- Por que você acha que haviam 6 corpos naquele barco, Hodrik?

- Hodrik! Rothgard! Saiam de perto dessa garota!

Axel se levanta e anda em direção ao impuro e o Halvarson mais novo. Aquilo não era normal. Aquela ilha não era normal. A aparição de Edda, a visão de Sigurd na caverna...

- Escuta aqui garota, tá na hora de você começar a responder as nossas perguntas. O que é essa ilha? E o barco que Sigurd viu na caverna era o Sunstone?

Um calafrio percorria a base de seu pescoço, não sabia porque. E não sabia o bastante sobre criaturas como a pooka, o nocker e o boggan o bastante para confiar em nada do que lhe foi dito, muito menos prometido.

Hagen era o líder daquela missão. Com isso em mente ele se vira para o filho do Jarl.

- Hagen, eu não confio nessa criatura e nem nos seus parceiros. Tem alguma coisa nesse lugar que não está certo. Eu sinto isso desde que chegamos nessa ilha. Tem alguma coisa que não estão nos contando!

Ele se move andando para os lados, uma mistura de inquietação e antecipação. Aquela sensação entranhada em seus ossos desde que pisaram na praia.

- Você lembra, Halvarson? Que a aparição disse que saiu em busca de uma pessoa e acabou aqui? E agora a visão de Sigurd. Dê um sinal e eu vou fazer essa garota cuspir tudo que ela sabe!

Homínideo

Hagen estava atento e calado, achando estranho e suspeito o que a Pooka estava falando, até que o Forseti explode em um rompante.

"Normalmente o Forseti não tem mudanças de comportamento assim... Não confia nos parceiros, precisamos confiar um no outro, o tempo tem que deixar essa matilha em harmonia...

- Axel, você é o nosso juiz, pela minha vontade tem liberdade para desempenhar o seu papel, está na hora de obtermos respostas.


"Também tenho a sensação de estar tudo errado aqui, Axel veio a mim querer desempenhar o seu papel, é parte do seu caminho ser o juiz, assim como Sigurd está mais próximo de ser um Rotagar... Axel deve ser o próximo a começar a trilhar seu caminho, assim como Sigurd.. Se ele quer desempenhar o seu papel, tenho que liberar e confiar, confiança, devemos ter...

Hagen permanecia sério, esperando a ação de Axel, que tinha seu aval...

"Como confiar em um métis?... Maldito impuro..."

Sigurd ouvia a tudo aquilo incrédulo. O Forseti do grupo achava uma boa ideia tirar informações de uma garota de 8 anos à força e Hagen concordava com isso.

"Eu queria poder dizer algumas coisas ao filho de meretriz que achou uma boa ideia eu fazer parte desse grupo de imbecis..."

Guardando rapidamente as coisas que havia disposto no chão para evitar perder qualquer coisa no meio da lama que se formava por conta da tempestade, Freyason se levanta olhando para os garou que tentavam se impor sobre a pooka.

- Eu olhei o Manual de Como Ser Um Garou de Respeito antes de sairmos do Caern e não me lembro de uma sessão que dissesse ser digno de respeito usar a força para obter informações de crianças de 8 anos de idade.

Ele volta o olhar para Axel e continua.

- Você é o porra do Forseti desse grupo e me vem com uma ideia absurda dessas? Você deveria ser o cara justo, que julga as coisas pelo seu valor. Deveria saber melhor do que todos que não se usa a força dessa forma.

Passando a olhar para Hagen, ele segue.

- E você, filho do Jarl, herdeiro da porra toda, talvez futuro alfa dessa matilha e Jarl do Caern, você me espanta mais ainda concordando com isso. Nós parecemos um bando de desajustados e não uma matilha de Garous.

O Rotagar observa os dois procurando por qualquer sinal de reação, mas não sem prestar atenção para tentar ouvir aquilo que Din havia dito.

"Se o mar está cantando, ele deve ter algo a dizer. Eu quero ouvir e entender a sua mensagem."

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Espólios do navio:

Lança de Osso
Espada de Osso
Faca com runas incrustadas
Pingente em forma de Mjölnir
3 moedas antigas
Boneco de madeira em forma de pessoa
CORAÇÂO DE EDDA

Hagen não era muito contra de usar a força para obter informações, no final não era tão contra isso. Mas o Rotagar estava também desempenhando o seu papel de contestação e isso faz Hagen ficar com a pulga atrás da orelha.

"Concordo com Axel, mas esse puto tem razão..."

- Tem razão... - Hagen olha para Sigurd - - Não tenho outra ideia a não ser a força física, como Rotagar, pode conduzir as informações? Axel, pode ficar do lado e atestar a veracidade? - Diz Hagen olhando pros dois amigos.

Pra variar, os membros da matilha estavam brigando. Não conseguiam se comunicar, sem brigar.

" Mas que merda, esses caras não conseguem se entender, nem quando concordam em algo. Consegue falar a mesma coisa, e ainda assim, brigar como se o outro estivesse errado."

' - Ela tem a aparência de 8 anos, mas com certeza, já viveu mais, do que qualquer um de nós. E não adianta ser grosseiro e tentar intimidar ela, já que ela pode até fingir que tem, mas não tem medo de ninguém aqui. Então falem direito com ela, e quem sabe, a gente consiga entender algo dessa ilha maluca. Pelo que Sigurd falou, o barco era grande demais para ser navegado só por 6 pessoas, então não é nosso barco, já que nosso barco, mal cabia a gente dentro. "  


Olhando para Pooka.

' - Din, você não tem nenhuma obrigação com a gente, mas se você puder nos ajudar a entender o que está acontecendo, nós ficaremos muito gratos. E quem sabe, você precise ou queira algo, que possamos retribuir o seu favor."