(ALFHEIM) Dvergrland - A Ilha dos Anões

Sigurd

A criatura levanta voo com asas poderosas, gritando alto o suficiente para acordar qualquer outra alma viva daquele lugar. O urso/cabra urra em resposta, parecendo estar preso em alguma coisa com barulho metálico. Seria uma gaiola? Outros barulhos se fazem ouvir de outros lados, coisas em movimento, mas nenhuma parecia se aproximar. O próprio abutre, apesar de estar em voo, não avança imediatamente...parece, na verdade, tentar partir pela janela e pela noite alta que ia lá fora...

Forma Glabro.

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"Se tivesse o maldito impuro aqui, poderíamos oferecer ele como sacrifício..."

Hagen não tinha nada para oferecer, mas pelo menos estavam chamando a atenção e torcia para que Sigurd fosse eficaz em sua missão.

- Somos a tribo mais feroz da nossa nação! Além do mais, temos aqui dois filhos de um Jarl. Lady Millicent não iria querer perder uma conversa com dois filhos de uma pessoa importante em sua terra, quem sabe na nossa conversa, poderemos ter  vantagens? Só uma conversa pode nos levar a encontrar isso.

Percebendo quantas criaturas presas estavam ali, Sigurd não consegue deixar de pensar que elas eram mais escravas do que guardiãs.

O urubu era a maior preocupação dele naquele momento e com isso o garou relaxa os músculos do corpo, suavizando a expressão corporal. Tentava passar o mínimo de tensão e hostilidade possível.

Off: empatia com animais: 3 sucessos.

Forma hominídeo

Quando Hagen responde ao arauto reptiliano dizendo que eram a tribo "mais feroz da nossa nação", Axel da um prenúncio de uma risada constrangedora e leva a mão à boca para disfarçar, fingindo limpar as cossas do nariz ao invés disso. "Obviamente eles não estavam pensando na gente quando se deram esse título".

Mas em certo grau, ele estava certo. Hagen e Hodrik eram os filhos do Jarl, o que os fazia meio que parte da nobreza local. Ele por outro lado era nômade maltrapilho de outra terra. Achava melhor deixar essas formalidades para os seus companheiros de maior status, apesar de ele não poder deixar de se perguntar o que Lady Millicent teria a conversar com um grupo de crianças que não eram lá grandes guerreiros nórdicos. Obviamente eles eram parte da grande tribo dos Crias de Fenris...mas honestamente, eles também não tinham sido muito bons nisso também até agora. Então por via das dúvidas, dessa vez era melhor esperar antes abrir a boca. A única certeza é que dessa vez ele não aceitaria nada de comer que ele não tivesse caçado.

Para Sigurd:

Talvez Sigurd não entendesse o suficiente de animais...talvez quimeras fossem muito diferentes do que ele imaginava ou nem mesmo fossem animais de verdade, o que era mais provável, mas enquanto ele tenta se aproximar de forma mansa, o pássaro quase abocanha sua mão como forma de aviso (ele percebe que haviam dentes em seu bico!) antes de dar um mergulho em direção à janela, que atravessa sem maiores dificuldades.




Para o grupo:
O servo reptiliano faz uma cara de espanto talvez forçada demais que aqueles com Empatia podiam perceber, assim como uma reverência profunda antes de dizer:

- OOOOHHH eu não fazia ideia que eram gente tão importante. Com licença que irei avisar milady que dois joão-ninguém filhos de algum pé-rapado de uma terra distante com absolutamente nada para oferecer desejam falar com ela...ou talvez eu volte minha atenção para algo menos cansativo para fazer.

E dizendo isso, a grande armadura que estava ao seu lado se prosta na frente dos Garou e o Hagen pode ganhar 1 de fúria e fazer o teste para não perder a cabeça.

Como não  podiam contar com o Rotagar no momento. Uhtred se manteve calado, esperando que o Skald da matilha fizesse algo de produtivo com a língua solta que Luna lhe deu. Mas aparentemente, quem não  consegue segurar a lingua na família,  era seu irmão  mais velho. Um Modi que aspirava ser Alfa, mas com essa postura, não deixaria nem de ser filhote.  

" Esse cara só  pode estar de sacanagem."  

O Lua Cheia então  resolve tentar algo diferente, e contava que o Skald acordasse e desse prosseguimento.

' - Não  estamos aqui para lutar. Viemos trazer  uma proposta de nosso povo, para Lady Millicent.
Como prova de boa vontade, nosso Líder
mandou seus dois filhos homens e únicos herdeiros ao trono, para que tenham certeza de nossa boa fé. Caso ela não  se interesse com o que temos a dizer, ela não  vai perder mais do que alguns poucos minutos. Mas garanto que a proposta é muito vantajosa para ela. '  

Enquanto aguarda a resposta,  Uhtred espera que Hagen não faça  mais merda e encara o filho mais novo do Jarl, para que ele tome a frente da negociação.

A fúria se eleva no peito do Modo, aquele calango do nordeste (que até o momento não se sabia se existia Brasil) falava palavras inoportunas e ainda falava mal de sua família, herança e de onde vem. Hagen sente a fúria crescendo em seu peito e vê que estava perdendo o controle, fecha os olhos, respira fundo, da um passo para trás e segura o frenesi.

"Maldito réptil..."

Hagen escuta as palavras do irmão e fechando os olhos torce para que sejam do agrado do maldito.

Off: gasto um de FV para não entrar em frenesi.

Definitivamente as coisas não estavam boas para Sigurd. Mais uma bola fora e ele já estava começando a querer mandar a cautela para Hel. Mas, em meio a tudo o que ocorrera, ele encontrou um ovo estranho. Um ovo quase tão grande quanto seu braço, em forma de batalha. Não teria como levar aquele ovo se voltasse à sua forma racial, então optou por pegá-lo em crinos mesmo.

Com o ovo debaixo do braço, apanhou a espada que deixara ao lado da porta e desceu as escadas refazendo o caminho de onde viera. A prata da espada queimando em sua mão. Ao chegar numa das salas vaziar por onde passara, deixou o ovo ali, tomando o cuidado de se lembrar onde estava, para pegá-lo no seu caminho de saída.

"Se tudo falhar, pelo menos algo para barganhar com o Favian eu levo daqui."

Voltou então a sua forma racial e se colocou a fazer o caminho de volta para a bifurcação onde escolhera o caminho errado.

"Aquele urubu já deve ter alertado alguém sobre invasores. Devo tomar mais cuidado agora."

Quando o arauto responde Hagen, Axel solta um "pffff", trejeito de uma gargalhada e leva a mão à boca de novo. O fundo do poço não parecia ser divertido para o filho do Jarl, e sinceramente não deveria ser para ele também...mas aquilo era hilário. O lagarto se vira com displicência e larga Uhtred reclamando e Hodrik defendendo o irmão mais novo. Oh Fenris...se algum dia você veria filhos tão bizarros. Talvez fosse um sinal do Ragnarok.

Axel achava melhor manter para si mesmo ainda, no entanto. Sabia que o grupo em geral andava como os Filhos de Gaia mas se ofendiam como os Presas de Prata. Mas talvez aquilo fosse uma oportunidade. Na verdade aquilo tudo lhe fez lembrar de uma das lições que Garras-Sangrentas havia lhe dado certa vez. "Só tem um jeito de se tornar mais forte: reconhecendo o quanto você ainda é fraco; quem não aceita seus próprios erros não tem como corrigi-los". E antes disso ele havia chutado o seu rabo. E depois também. À época ele só fez uma bravata e ficou sem entender...mas agora entendia um pouco melhor. Aquela matilha...por Gaia era um desastre. Mas era essa a oportunidade que seu professor havia comentado. Se não fosse, como poderiam melhorar? Como iriam se provar?

Axel coloca a mão sobre o ombro de Hagen. O filho do Jarl era consideravelmente mais alto que ele.

- Não se preocupe, Hagen. Aquele pulha provavelmente nunca viu um Fenrir de verdade na sua frente. Mas depois que terminarmos aqui ele vai entender quem ele chamou de pé rapados sem nada a oferecer. Pelo Fúria dos Mares!

Para Sigurd


O caminho não poderia ser mais diferente da segunda vez e o corredor no qual ele entra era adornado de forma estranha, com tapeçarias de cores escuras que o faziam lembrar Hel. Ao final, um a grande porta de madeira, de onde ele ouve passos pesados de pessoas ou criaturas apressadas que pareciam vir em sua direção.




Para o grupo

O servo parece ponderar o que Uhtred e Hodrik falam. Depois de um segundo em silêncio, ele encosta a mão débil e pálida na armadura que dá um passo ao lado, deixando o caminho livre novamente...

- Bem....vamos ver o que milady tem a dizer sobre isso.

E ele começa a andar de volta pelo corredor escuro, parcamente iluminado com tochas, esperando que estivesse sendo seguido. À Axl, antes de mais nada entretanto, o espírito de Hati sussurra "é assim que se faz garoto" parecendo mais contente com essa postura do philodox do que estivera anteriormente.

A quimera os leva até um salão grande com um estilo de decoração mórbido, muito parecido com um salão de Jarl, onde uma cadeira de espaldar alto estava vazia. Havia um mural acima do trono que mostrava um dragão prateado em campo negro, com quatro estrelas. Não havia janelas, mas sim a iluminação de inúmeras velas. Antes que percebam, eles se encontram sozinhos e o réptil saíra para buscar sua suserana.

Uhtred acompanha o mordomo até o salão e observa enquanto ele sai em busca de sua Rainha.
Assim que se vêem sozinhos no salão, o Modi fala baixo para só seus irmãos ouvirem.

' - Preparem -se, a festa vai começar agora. Deixaremos essa ilha, livre de todo esse mal. Ou então não deixaremos. '

OFF GAME:
1 de gnose pra ativar fetiche

Aquilo ficava cada vez mais surreal para o Fenris. Não esperava por uma mudança daquelas e se perguntava se ainda estava no mesmo tempo e local.

"Eu já nem sei mais onde estou. Além de o tempo estar louco aqui, agora parece que nem no mesmo lugar estou. Será que ainda estou no castelo de Rapariga Milicent?"

Os passos ficavam cada vez mais próximos e ele tinha de tomar uma decisão rápida.

"Se estiver no mesmo lugar, posso dar de cara com as quimeras da puta, mas se for outro lugar, posso dar de cara com guardas comuns. De qualquer maneira, na forma de batalha eu só demonstro ser perigoso."

E com esse pensamento, o Garou volta a sua forma racial, escondendo o melhor possível a réplica da espada.

"Agora é na sorte..."

Off: mudança de forma: crinos > hominídeo

Forma: glabro

Hagen estava com a fúria alta, um peteleco e entraria em frenesi. O diálogo de Uhtred e Hodrik tinha dado certo e as portas se abriam. Axel se aproxima e fala, acalmando mais o jovem modi que estava com a fúria bem alta.

Hagen meneia com a cabeça pra Axel, e diz:

-Sim, Forseti! Vou deixar vocês falarem, antes que estrague tudo.  

Antes de entrar no salão, Hagen vai ao chão e gasta fúria fazendo uma rápida flexão. Olhando em sua volta, O jovem Fenris fica observando tudo ao seu redor e fita a imagem do dragão, querendo pensar quem era de verdade essa Milady...

"Sigurd que você tenha o tempo necessário."

Chegando um pouco depois, Hagen se coloca atras deixando com que Uhtred e Hodrik dialogassem.

"Que tudo dê certo..."

Hagen olha para o lado e vê que Rothgard estava ali.

"Mas ele não tinha se perdido?" Maldito impuro..."

Hagen diz que os deixaria falar (imaginando que se referia a Hodrik e, em outro momento, a Sigurd), mas Uhtred parecia já ter passado desse ponto. Seu irmão de matilha parecia pronto para quebrar o pau a qualquer momento agora. Bom. É assim que deveria ser um Fenrir, na sua visão. Dormindo com um olho aberto e uma faca na mão. Guerreiros atentos não morrem à toa.

Para Sigurd:

O Rotagar mal tem tempo para registrar a velocidade com a qual aquilo acontece, mas logo a porta se abre com violência e duas das criaturas mais estranhas que ele já vira aparecem por ela...não eram quadrupedes ou bípedes, mas um meio caminho entre os dois, e ao mesmo tempo que tinham o corpo similar ao de um grande lince, tinha a cabeça de um mamute e uma juba vermelha como fogo. Presas imensas alardeavam um poderoso maxilar e eles, obviamente, o vêm assim que adentram no recinto dando tempo de Sigurd decidir o que faria no segundo de dianteira que tinha sobre eles.


(infelizmente foi a melhor imagem que achei hahaha)


Para o grupo

Uhtred sente a força e a resiliência do javali selvagem em seu corpo quando seu fetiche harmoniza-se com o corpo físico. Os demais, vêem uma das portas laterais que sequer haviam reparado se abrir e duas armaduras similar à que estava à porta fazerem a guarda....logo entra uma mulher estranha, de vestes e olhos negros adentra o local, a pele pálida contrastando com os cabelos muito escuros, que parecia pertencer totalmente à morbidez do lugar. Segue à ela o servo reptiliano com quem já haviam conversado e ela parece os ignorar totalmente até sentar-se no trono e ajeitar-sobre o colo, uma espada muito similar à que o Nocker havia descrito. De alguma forma, isso a fazia parecer imponente e ameaçadora, de forma sobrenatural, como um urso pareceria à um lobo se esse além de tudo viesse armado de um lança-chamas. O réptil fica à seus pés, próximo à matilha e uma ave enorme, parecida com um abutre dentado, pousa em seu espaldar e os olha de forma fixa e ameaçadora em órbitas vazias.

- Hm...ashh.....cmmms......sh!

É o que os Garou conseguem ouvir das palavras da nobre, pois sua voz não passava de um sussurro incompreensível, mas logo seu servo nobremente faz o favor de traduzir.

- A mui nobre viscondessa Millicent da Casa Ailil, primeira de seu nome, a verdadeira herdeira e detentora da Espada de lorde Dugharl, os saúda e deseja saber o que desejam os filhos de Fenris em terras tão longínquas...

Surpreendido pelas criaturas, Sigurd age instintivamente. Usando sua fúria, se sobrepõe aos oponentes e ataca um deles logo após mudar de forma. O ataque é tão rápido que a criatura não tem tempo de se esquivar. As garras de Sigurd mais uma vez provam sangue de quimera e o Fenris sente que pode ter uma chance contra aqueles dois se puder terminar a luta rapidamente.

"Se estivesse em forma de batalha ainda, já tinha mandado um pra Hel..."

Off:
Gastos: 1 ponto de fúria
Mudança de forma: Hominídeo > crinos
Dano: 5

Para Sigurd:

O Rotagar sente que a própria matéria daquelas criaturas era diferente do que ele estava acostumado a retalhar, mais como se ela se desfizesse aos poucos ao invés de ceder às garras de um Garou. A criatura urra, soando mais como um mamute do que um lince e investe com suas mandíbulas fortes contra o Garou que precisa absorver 5 pontos de dano deste....e mais 6 do outro, que estava agora sobre duas patas traseiras e lhe desferira um poderoso tapa que poderia até mesmo atordoá-lo.



Para os demais:

O réptil diz, em tom jocoso:

- Onde estão as palavras dos ferozes Fenris? Ou o lobo comeu suas línguas e Milady está perdendo seu tempo como outrora seu fiel servo sugeriu?

Forma: Glabro

Hagen via que todos tinham se calado e dá um passo a frente, se colocando como líder daquele bando de degenerados.

"Por Gaia, era melhor que qualquer um falasse, menos eu..."

Sentindo uma aura um tanto quanto hostil, Hagen olha para o impuro que encarava de uma maneira não muito amigável, o que será que o philodox pretendia com aquele olhar?

"Maldito impuro..."

Era melhor por hora pensar em um bom motivo para que estivessem ali, um convincente.

- Milady Millicent , peço perdão por nosso silêncio. Sou Hagen Halvarson e estes são meus liderados... Estamos numa jornada pessoal e buscamos alianças para conseguirmos voltar ao nosso vilarejo. Inicialmente são esses os pontos principais...

Hagen olha para o lado e espera que alguém fale mais alguma coisa.

"Desembuchem, malditos!"

Hagen olha Hodrik tomar a palavra para si, ficando mais satisfeito..

"Isso!"

Olhando a espada ele pensa se não seria melhor matar essa lazarenta logo e o réptil dela.

A situação não era boa e agora parecia piorar. Com a desvantagem numérica seria difícil ganhar aquela parada, mas Sigurd cairia lutando.

Os ataques das criaturas tiraram sangue do Rotagar, o que fez com que sua fúria se renovasse. Usando novamente desse artifício, ele atacou a criatura que o mordera com as garras de ambas as mãos, mas aquelas quimeras eram mais resistentes do que ele esperava e seu esforço praticamente não teve efeitos.

- VAMOS, MALDITOS! FAÇAM SEU PIOR!


Off:
Ganhos: 1 ponto de fúria
Gastos: 1 ponto de fúria
Dano recebido: 3
Dano infligido: 1